segunda-feira, 30 de abril de 2012

Eleitor cuidado


Retorno dos Cristãos Novos- Marranos ao Judaísmo.

AS ORIGENS JUDAICAS DO BRASIL

Geralmente, aprendemos, através dos livros de historia, que o povo brasileiro é formado por três etnias, branco, negro e índio; no entanto fica uma pergunta: Quem eram esses brancos? Apenas portugueses e holandeses? De fato sim, mas em sua maioria “cristãos-novos” e marranos, ou seja, judeus que foram forçados a se converter ao catolicismo no período da chamada “Santa Inquisição”, na Península Ibérica (Espanha, 1480; Portugal, 1497), que possuíam um considerável numero de judeus em seus territórios em meio a população na Idade Média. Esses judeus descendiam dos antigos israelitas da Península Ibérica, remontam à época do Rei Salomão (Shelomo), quando o mesmo enviou hebreus em navios fenícios, pela bacia do Mediterrâneo, em busca de madeira e outros artefatos para a construção do primeiro Templo em Yerushalayim (Jerusalém).

Com a cristianização da Europa pela Igreja Católica Romana, muitas minorias (principalmente os judeus) foram obrigadas a aceitar a “fé cristã” sob pena de morte; os que recusavam a conversão forçada eram condenados como hereges e depois queimados em praças públicas, esses lugares eram conhecidos como Auto-de-Fé. Muitos judeus conseguiam fugir para o Norte da África (Marrocos), Grécia, Oriente Médio (em terras mulçumanas), Holanda e Inglaterra. Os que não conseguiam fugir eram batizados ali mesmo na beira dos portos, e ao receberem o “batismo” esses judeus deveriam trocar seus antigos sobrenomes hebreus por novos Patronímicos Portugueses e Espanhóis, isso para que toda a memória de suas raízes hebraicas fosse esquecida. Agora esses “judeus conversos” deveriam ser chamados de “cristãos-novos”. Com a descoberta da América, muitos cristãos-novos, sonhando em viver livremente as práticas religiosas de seus antepassados judeus, se aventuraram nas caravelas de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral (ambos de origem judaica) rumo ás terras recém descobertas, entre elas o Brasil. Calcula-se que nos séculos XVI e XVII, vieram para o Brasil em torno de 100.000 (cem mil) judeus de procedência portuguesa (cristãos-novos), muitos vieram seguidamente para o Grão Pará (hoje, estados do Amazonas e Pará e regiões adjacentes). A Amazônia também teve a sua parte na colonização judaica. Isso significa que o Brasil foi praticamente colonizado por judeus conversos. Hoje em dia restaram apenas os sobrenomes (cerca de 17 mil) dos cristãos-novos e marranos (outra alcunha para judeus que foram forçados a abandonar suas práticas religiosas). Estima-se que exista hoje no Brasil, mas de 16 milhões de judeus descendentes. Atualmente existe um grande interesse por parte de muitos brasileiros em resgatar sua origem judaica. Existem também milhares de descendentes de judeus marroquinos (vieram do Marrocos no séc. XIX para a Amazônia) que também perderam a sua identidade. Relacionamos alguns nomes que possam ajudar em uma busca inicial. Lembre-se existem 17 mil sobrenomes, se o seu não está nesta lista, com certeza poderá está na próxima.

LISTA DE SOBRENOMES: Abecassis, Abreu, Afonso, Agostinho, Aguiar, Aguillar, Albuquerque, Alcântara, Alencar, Alegre, Alexander, Almeida, Alvarez, Alves, Amarante, Amaro, Amazonas, Ambrosio, Amorim, Amoroso, Anastácio, Ancona, Andrada, Andrad, Andrade, Ângelo, Antero, Antonio, Antony, Antunha, Antunes, Aquino, Aranha, Arantes, Araújo Arruda, Assis, Assumpção, Assunção, Augusto, Avelar, Bacelar, Balaciano, Balassiano, Barocas, Barros, Baruque, Bento, Bentes, Borges, Branco, Brandão, Brandes, Braz, Brito, Britto, Batista, Barroso, Calixto, Callado, Calado, Calo, Camargo, Campos, Cantor, Cardoso, Carneiro, Caro, Carvalhais, Carvalho, Castiel, Castro, Chaves, Coelho, Cordeiro, Correa, Cortes, Costa, Cunha, Cardos, D’Agostini, D’Almeida, D’Angelo, Damiel, Dantas, De Oliveira, Dentes, Diamante, Diaz, Douglas, Ferraz, Ferro, Ferreira, Flor, Forte, Fortes, Francisco, Franco, Frazão, Freire, Gaspar, Garcia, Gouveia, Guedes, Guilherme, Guimarães, Ávila, D’Ávila, Kardos, Labella, Lagos, Laredo, Lima, Lisbona, Lopes, Lopez, Lucio, Machado, Madeira, Maranhão, Marques, Martins, Mascarenha, Meira, Miyra, Medeiros, Medina, Meirelles, Melo, Mello, Morteiro, Montilho, Moraes, Moreno, Moreira, Moura, Nogueira, Nunes, Oliveira, Pacheco, Paim, Peres, Perez, Pereira, Pires, Picanso, Pinto, Pitta, Ponte, Pontes, Portela, Porto, Portugal,Prado, Primo, Queiros Queiroz, Reis, Ribeiro, Rodrigues, Rocha, Russo, Safra, Salis, Sales, Sampaio, Samuel, Miranda, Medico, Santos, Sabóia, Santana, Sereno, Silva, Silveira, Soares, Mendes, Sobel, Sobrinho, Sousa, Souza, Solano, Soriano, Toledo, Torres, Valente, Parente, Ventura, Vidal, Vieira, Trindade, Gomes, Ramos, Vargas, Colaço, Fonseca, Cabral, Tavares, Teixeira, Siqueira, Pinheiro, Perdigão, Menezes, Salgado, Fernandes...

Mais informações entre em contato conosco na Comunidade Bet-Shalom de Visão Judaico-Messiânica pelo telefone (092) 3646-8597 ou nosso site:http://www.betshalomamazonia.com.
Autor: Shaliach Roe Yossef Makabi Ben-Menashê

America ameaçada,,,,,,,Obama prestenção aqui

Obama alerta Coreia do Norte que modelo de 'provocação' está acabado

O presidente Barack Obama alertou, nesta segunda-feira, a Coreia do Norte que seu "velho padrão de provocação" estava superado e que os Estados Unidos não vão acreditar no "bom comportamento" do estado comunista.

Obama fez esta declaração em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda, que alertou sobre uma "grande possibilidade" de a Coreia do Norte realizar um teste nuclear depois do fracassado lançamento de um foguete no dia 13 de abril.

Obama, cuja administração fez um acordo, agora fracassado, com a Coreia do Norte em fevereiro, depois de uma hesitação inicial, disse que não continuaria seguindo um padrão de tentar recompensar a Coreia do Norte por mudar de rumo.

"O que eu tento fazer, desde que assumi, é garantir que os norte-coreanos entendam que o velho padrão de provocação, que recebia atenção, e a insistência em vender ao mundo, de alguma forma, uma imagem de bom comportamento da parte deles, está superado", afirmou Obama.

Obama disse que os Estados Unidos, junto com os aliados Japão e Coreia do Sul estavam unidos para que a Coreia do Norte "obedeça as normas internacionais, e que não sejam capazes de conseguir qualquer coisa com novos atos provocativos."

Enquanto Obama disse não querer especular sobre novas ações da Coreia do Norte, Noda observou que o regime realizou seu último teste nuclear em 2009 em meio a uma confusão que os governos estrangeiros chamam de teste de míssil.

"Isso significa que há uma grande possibidade de que eles realizem um teste nuclear," disse Noda.

A Coreia do Norte criticou a reação internacional a seu teste do dia 13 de abril, que disse ter sido um esforço mal sucedido de por um satélite em órbita.

Os Estados Unidos e seus aliados acreditam que o lançamento era um teste disfarçado de um míssil de longo alcance.

Obama ou os EEUU. estão dormitando? A ameaça paira sobre a America




Chávez quer retirar Venezuela de comissão de direitos humanos

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, defendeu nesta segunda-feira que a Venezuela se retire "imediatamente" da "tristemente célebre" Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), um órgão que, segundo ele, é utilizado pelos Estados Unidos contra seu país. "A primeira coisa que vou pedir a este (novo) Conselho de Estado é o estudo acelerado e a recomendação ao chefe de Estado para nos retirarmos imediatamente da tristemente célebre CIDH", disse o presidente.

"Já chega! Até quando vamos ficar com essa espada de Dâmocles? (...) A CIDH é um mecanismo que usa os Estados Unidos contra nós. Já faz tempo que deveríamos ter saído", completou. O Conselho de Estado venezuelano é o órgão superior de consulta do governo e da Administração Pública Nacional, cuja criação foi aprovada recentemente pelo presidente, desde 1999 no poder.

O governo da Venezuela ameaçou em várias ocasiões sair dessa entidade com sede em Washington que depende da Organização de Estados Americanos (OEA) por considerar que está está contra o país.

O CORAÇÃO DA ÁSIA

Ralph J. Hofmann

Eu ainda era pré-adolescente quando me caiu nas mão um pequeno livro “Heart of Asia” (O Coração da Ásia) de Roy Chapman Andrews.

Roy Chapman Andrews fora para a China após a primeira guerra mundial procurar evidências de que a Ásia era o berço do homem. Em lugar disto descobriu um enorme número de ossadas pré-históricas inclusive o primeiro ninho cheio de ovos de um animal extinto, especificamente do que veio a ser conhecido como o “Velociraptor”.

Posteriormente em inúmeras expedições dos anos 20 e 30 explorou com sucesso o deserto do Gobi à procura de fósseis. Teve muitas vivências interessantes, algumas delas assustadoras numa China em que chefes de bandidos se denominavam generais e passavam a dominar uma região qualquer. Chapman chegava na região portando vistos com direitos de passagem asseguradas por um general ou o governo mas descobria que algum outro general agora comandava a região.

Numa ocasião o general do momento viu que ele era doutor (em antropologia) e exigiu que tratasse seus feridos em combate. Não havendo como recusar ele tratou os que podia. Uma vez chegou a esterilizar uma tampa de lata de sardinha para fazer uma placa para proteger um ferimento que deixara um combatente com o cérebro exposto. Por sorte até a expedição seguir viagem o homem da lata ainda estava vivo e andando.

Noutra ocasião chegando num local os membros da expedição foram rodeados por soldados e encostados no paredão. O pelotão de fuzilamento já ia atirar quando alguém com mais autoridade chegou e deu uma contra-ordem (Confesso que esta passagem me causou uma semana de pesadelos. Chapman descreve vivamente como já estava olhando para os orifícios de saídas das balas dos fuzis quando foi salvo.).

Mas a história/conto que dá o nome ao livro é de um general mongol (um destes meio generais / meio bandidos) que ocupa uma cidade e faz dela seu QG ao longo dos anos. A população da cidade inicialmente hostil com o tempo percebe que é bom ser protegido por um líder poderoso. Outros bandidos que queiram assaltar a cidade ao sabor das guerras sempre serão castigados pelo general que trata o povo com justiça.

Um dia a cidade é tomada por inimigos do general. Estes se ocultam sob os muros da cidade para tocaiar o general no seu retorno. A coluna do general se aproxima da cidade quando o povo ataca o inimigo com ferramentas e pedras assim alertando o general que derrota seus inimigos.

O general sabe que sempre foi apenas mais um conquistador da cidade, contudo a lealdade do povo o emociona. Dentro de algum tempo dá uma grande festa para todos. No ponto alto da festa levanta e vai à cozinha e traz um pote e pede que todos comam um pedacinho do prato que fez com as próprias mão. Depois diz: “Os senhores me deram uma prova de incrível lealdade. Eu estou muito emocionado pois nunca vi algo igual, afinal viemos como ocupantes. Por isto só me resta agradecê-los de uma forma sublime. Este prato que compartilhamos simboliza meu apreço. São os corações de minha amada esposa e minha única filha que compartilhei com vocês.”

Ao me recordar desta história lembrei de uma passagem romanceada da vida do bandido e revolucionário cossaco do Don, Stefan (Stenka) Razin, que no século dezessete roubava, saqueava e cometia atos de pirataria por um lado e atos de generosidade de um Robin Hood por outro. Agia ao longo dos rios Volga, Don e do Mar Cáspio. Um dia, num navio descendo o Volga alguns de seus homens o acusaram de falta de lealdade para com eles. Stenka Razin levanta vai ara a cabine do navio, traz sua linda esposa persa e diz: “Provarei que por vocês abro mão do que me é mais caro”; e joga a esposa nas águas revoltas do Volga.

Essencialmente a mesma história, só que em lugar de mongóis trata de cossacos.

Tomei conhecimento desta história de Stenka Razin graças ao Google. Aos 18 anos amigos acharam que eu seria a pessoa para prever que questões poderiam cair nas provas de conhecimento geral do vestibular e especialmente de alguns que queriam fazer a prova para o Instituto Rio Branco. Meu pagamento seria em discos LP. Um destes discos era “Canções com o Coro dos Cossacos do Don” disco que cheguei a gastar pelo uso. Uma das minhas músicas favoritas era chamada “Stenka Razin”.

Alguns anos depois o conjunto australiano “The Seekers” gravou “The Carnival is Over” com a mesma música mas letra que não dizia respeito a Stenka Razin. Um ano atrás ouvindo a música dos “Seekers” tive a curiosidade de procurar no Google informação sobre Stenka Razin. Assim descobri a lenda e agora recordando o livro vi ser igual entre mongóis e cossacos russos.

FEB - 67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira na II. Guerra Mundial

Gen Adhemar, Comandante Militar do Sudeste, e o autor Israel Blajberg Foto - via Israel Blajberg

67 Anos do Ultimo Tiro da Artilharia Brasileira
na II Guerra Mundial - 1945 – 2012


Israel Blajberg
Ex-aluno CPOR/RJ
Tu Mar Rondon Art 1965
iblaj@telecom.uff.br



No quartel de Barueri –SP, diante da tropa formada, muitas estórias são recordadas entre os veteranos no palanque ... A marcha batida interrompe as lembranças. O exórdio executado pela Banda de Música anuncia a chegada do General, antigo Comandante do histórico Grupo Bandeirante - III Grupo 105 da FEB, atual 20º. G A C Leve – Aeromóvel, os que marcham sempre à frente da vanguarda, arrojando-se do céu, fulminantes, no dizer da canção.

Antigos integrantes da unidade, velhos artilheiros, familiares, ex-combatentes veteranos da FEB com suas boinas e braçadeiras. Apenas uns poucos FEBianos ainda estão aqui entre nós, e orgulhosamente comparecem, todos em torno de 90 anos.

A tropa entoa a Canção da arma, no ritmo cadenciado e seguro da artilharia hipomovel, desfilando com garbo. Jovens com a fibra do soldado brasileiro que doravante serão para sempre, até o dia em que tiverem que deixar o quartel, do qual jamais se esquecerão.

O desfile é magnífico, os pavilhões nacional e da unidade, os estandartes das baterias tremulando ao vento que sopra na manhã de Barueri, a chuva tendo amainado justamente ao iniciar-se a cerimonia. Do seu nicho à entrada do quartel, Santa Bárbara protege os Artilheiros, e por seus desígnios a festa se desenvolverá em tempo seco.

29 de abril de 1945. Eram exatamente 0145 quando foi lançado contra o inimigo nazista o ultimo tiro disparado pela artilharia brasileira na Itália. Os comandos chegaram rápidos e concisos passados via rádio da Central de Tiro para a Peça Diretriz:

Bateria, Atenção, Concentração !!! Explosiva Carga 5 Espoleta Instantânea ! Centro por um bateria por meia dúzia ! Deriva 2800 elevação 357 ! Fogo !!!

A Vitória chegava para a democracia. Uma pesada barragem contra as tropas alemãs encerrou assim a resposta às agressões sofridas pelo Brasil, com a perda de mais de mil vidas nos torpedeamentos. Decorridos 67 anos, apenas 3 dos quase quatrocentos homens do glorioso Grupo Bandeirante da FEB ainda estão entre nós, recordando a operação. Era o 1º/2º Regimento de Obuses 105 Auto-rebocado (1º/2º RO 105 Au R - "III Grupo da Força Expedicionária), herdeiro de antigas e tradicionais unidades, Regimento de Artilharia da Bahia, em 1749, e 7° Corpo de Artilharia de Posição, em 1824, hoje aquartelado em Barueri-SP, o 20º. G A C Leve – Aeromóvel, tropa de elite integrante da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército.

No pátio, apresta-se a 2ª. Bateria. O Coronel Amerino Raposo, 90 anos, descendente remoto do Bandeirante Raposo Tavares comandou a Linha de Fogo em 1945, e com emoção transmite vibrante saudação aos jovens formados à sua frente.

Hoje, passados 67 anos as mesmas peças originais da bateria novamente disparam uma salva sob seu comando, ressoando pelos ares de Barueri para lembrar este momento de glória das armas nacionais, quando em apoio ao I Batalhão do 6° Regimento de Infantaria foi empregada contra a tropa alemã em movimento para o Norte, que entraria para a História Militar Brasileira como a manobra de Collecchio - Fornovo di Taro que culminou na captura da 148ª Divisão de Infantaria alemã, e da Divisão Bersaglieri Itália, fazendo mais de 16 mil prisioneiros, sendo 2 generais, Otto Freter Pico e Mario Carloni.

Além do Cel Amerino, apenas mais 2 velhos artilheiros que viveram aquele momento ainda estão em condições de participar da reconstituição acionando o disparador. Orgulhosamente os ex-combatentes Kodama e Leal guarnecem 2 peças.

A Poderosa Artilharia faz estremecer os ares. A fumaça branca se dispersa levada pelo vento. A tropa se prepara para o desfile. Os velhos artilheiros pensam nos irmãos de armas não mais aqui presentes e aqueles que não voltaram. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram pela certeza de que um mundo melhor passaria a existir.

Ao final a guarnição da saudade desfila diante do palanque onde estavam altas autoridades militares, o Comandante Militar do SE, Comandante da 2ª. DE, Comandante da 12ª. Brigada de Infantaria Leve Aeromovel de Caçapava, ChEM do CMSE, Comandante do Grupo, Prefeito, ilustres personalidades.

Dos simples soldados aos coronéis e generais que comandaram o Grupo, e ao general de 4 estrelas, todos se irmanam na cadencia do bumbo no pé direito. Não fica bem para um velho soldado chorar, mas percebe-se que muitos estão emocionados, e não conseguem conter uma lágrima furtiva ... Há 30, 40, 50 anos eles eram um daqueles rapazes que estavam em forma, militares jovens e esbeltos, cabelos pretos aparados, coração cheio de esperança.

A solenidade vai terminando. Os convidados visitam o bem cuidado museu. Junto com outros troféus, a bandeira com a malfadada suástica. O belíssimo Monumento merece sempre grandes atenções, pela beleza singela e nobre significado, contendo os nomes dos nossos Heróis. A seu lado o nicho de Santa Barbara acolhe os fieis, artilheiros a quem a Santa protege.

Os Veteranos da FEB e da AGRUBAN vão retornar para casa, a esperança de no próximo ano estarem juntos mais uma vez. Despedidas já com saudades, a visita foi curta. Pensam nos irmãos de armas que não estão mais aqui. Não existe consolo, mas suas almas se elevaram na certeza de que um mundo melhor passaria a existir.

Os Veteranos se impressionam com a evolução da mancha urbana, eles que conheceram a região ainda quase virgens. O adensamento populacional estancou diante do quartel, mas é impressionante como aquelas chácaras se transformaram em alphavilles, hotéis, prédios imensos, apenas o gigantesco e querido quartel garantindo a preservação das matas, o ar puro em sua imensidão, que traz pássaros esvoaçantes alegrando a formatura com seus piares.

Imersos em pensamentos, retornam ao mundo do dia-a-dia deixando as recordações do passado... Velhos Artilheiros, cumpriram seu dever, honrando a memória da nossa gente. Simplesmente foram Soldados - do Exercito de Caxias - da Artilharia de Mallet, a bradar o eterno e sagrado comando, que ecoou em Tuiuti, Fornovo di Taro, e agora em Barueri:

Peça, Fogo ! ! !
“ Peça Atirou !!! “

“ Ma Force d’en Haut “
Minha Força vem do Alto
Brasão d’Armas do Marechal Mallet
Patrono da Artilharia Brasileira

Nota DefesaNet - Israel Blajberg é o autor do livro "Soldados que vieram de longe", que retrata a participação de soldados judeus na Força Expedicionária Brasileira (FEB)



http://www.defesanet.com.br/ecos/noticia/5831/FEB---67-Anos-do-Ultimo-Tiro-da-Artilharia-Brasileira-na-II--Guerra-Mundial

VÍTIMAS DO TERRORISMO

Ansiosos esperamos um pronunciamento da COMISSAO DA VERDADE...terão muito a apurar e que se punam exemplarmente os criminosos


31/05/68 - Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário - RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani.

08/05/69 - José de Carvalho - Investigador de Polícia - SP
Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.

09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil - SP
Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).

27/05/69 - Naul José Montovani - Soldado PM - SP
Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.

02/05/70 - João Batista de Souza - Guarda de Segurança – SP
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.

10/05/70 - Alberto Mendes Junior- 1º Tenente PM – SP
Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.

De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas - Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega - desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.

Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o local onde o tenente estava enterrado.

10/05/71 - Manoel da Silva Neto - Soldado PM – SP
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.

14/05/71 - Adilson Sampaio - Artesão – RJ
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.

08/05/72 - Odilo Cruz Rosa - Cabo do Exército – PA
Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.


Sarkozy planeja denunciar site que revelou seus supostos laços com Kadafi

Nicolas Sarkozy, anunciou nesta segunda-feira que planeja denunciar o site de pesquisa Mediapart, que neste fim de semana revelou um documento que supostamente prova que o ex-ditador líbio Muammar Kadafi financiou sua campanha presidencial em 2007. "O documento era falso. O Mediapart não é confiável", disse Sarkozy em entrevista concedida ao canal "France 2", onde apontou que a denúncia será apresentada esta semana, antes que acabe a campanha do segundo turno das eleições. Esse texto, procedente segundo o Mediapart dos arquivos dos serviços secretos e revelados por ex-altos cargos do regime atualmente na clandestinidade, mostra o sinal verde do governo de Kadafi para financiar com 50 milhões de euros a campanha de Sarkozy. O documento data de dezembro de 2006 e nele o responsável dos serviços secretos líbios da época, Moussa Koussa, autoriza o diretor do gabinete de Kadafi, Bashir Saleh, a efetuar o pagamento. "Me envergonho que (a agência francesa de notícias) "AFP" alertasse para algo falso", acrescentou Sarkozy em referência ao eco dado à notícia desse site, que seu primeiro-ministro, François Fillon, tachou de "um laboratório financiado pelos amigos ricos de François Hollande". O candidato socialista, em entrevista concedida à emissora "Europe 1", lamentou hoje que se deixe pensar que os meios de comunicação estão instrumentalizados e insistiu que sua estratégia para ganhar não procura "nada mais" que convencer os franceses com suas propostas. "Cada vez que explode um escândalo, que afeta principalmente o poder, nunca é bom para a democracia nem para os partidos de governo", disse o candidato favorito segundo todas as pesquisas. Hollande acrescentou que os socialistas não têm nenhum vínculo com esse site, formado por jornalistas reconhecidos, e assinalou que corresponde à Justiça decidir sobre a veracidade da notícia.

Estes aqui jamais esconderam as "amizades" extravagantes







Vice-presidente do Iraque será julgado por terrorismo

O Conselho Supremo de Justiça do Iraque anunciou nesta segunda-feira que o julgamento do vice-presidente sunita do país, Tareq al Hashemi, acusado de terrorismo e que está atualmente na Turquia, começará na quinta-feira.

O porta-voz do Conselho Supremo de Justiça, Abdel Sattar al Biriqdar, afirmou em comunicado que Hashemi e seus seguranças são acusados de terem cometido "numerosos crimes", entre eles o assassinato de seis juízes.

Hashemi também é suspeito de ter matado um diretor-geral do Ministério de Segurança Nacional, um oficial do Ministério do Interior e a uma advogada.

O porta-voz anunciou, além disso, a libertação de 13 guarda-costas de Hashemi por falta de provas, enquanto outros 73 acusados continuam detidos.

O Iraque vive uma grave crise política desde dezembro, quando autoridades emitiram uma ordem de prisão contra o vice-presidente.

Hashemi buscou então refúgio no Curdistão iraquiano, e agora está na Turquia. Seu grupo político, o Al Iraqiya, chegou a boicotar temporariamente as reuniões do governo e do Parlamento em sinal de protesto.

Ira condena Pastor a morte

O pastor iraniano Yusef Nadarjani foi detido em outubro de 2009 e condenado à pena de morte em setembro de 2010 por ter se convertido ao cristianismo aos 19 anos.

Em julho de 2011, a Suprema Corte iraniana anulou a sentença.

Nakarjani foi julgado novamente em setembro de 2011 por um tribunal de Rasht, província de Gilan, norte do Irã, onde nasceu, mas a sentença não foi divulgada.

Vários países ocidentais temem a execução de Nakarjani.

Shabat Shalom Barack Obama

Por Fernando Bisker - Miami - EUA para a Rua judaica

O Presidente Barack Obama nomeou seu novo chefe de gabinete, Jacob (Jack) Lew, para ocupar o cargo de maior ranking dentro do escritório executivo do presidente dos Estados Unidos, onde serve também como conselheiro do presidente.

Um fato interessante surgiu nesta nomeação. Jack Lew é um judeu religioso, que assume publicamente que cumpre à risca o shabat, as rezas e a alimentação kasher.

Para uma pessoa normal, trabalhar 5 ou 6 dias na semana e descansar no shabat não seria um problema, mas como se diz aqui nos Estados Unidos, existem empresas e empregados que devem trabalhar 24/7, expressão usada para o trabalho/funcionamento por 24 horas por dia, 7 dias na semana.

Neste caso, a Segurança Nacional não estaria em jogo? Como ele se comportaria em um caso assim?

Em caso de "pikuach nefesh", ocasiões onde a vida humana estaria em jogo, Jack Lew já tem combinado com Barack Obama e seus assessores, que ele estará disponível para o necessário.

Foi publicado em um jornal em Washington que Bill Clinton, na época presidente, telefonou para Jack Lew (que ocupava um cargo do alto escalão) e pediu para ele retornar a ligação. Passados 5 minutos, novamente o presidente ligou e disse: "Desculpas, esqueci que era Shabat, nada urgente, Shabat Shalom."

Em geral muitas pessoas pensam que cumprir o shabat e as leis judaicas pode vir a atrapalhar sua posição profissional, mas se no próprio Estados Unidos, Barack Obama não teve problemas com isso, muito pelo contrário, demonstrou respeito e admiração, vemos mais uma vez as sábias palavras de nosso Talmud: "Aquele que tem orgulho de seu judaísmo, será respeitado e admirado por todos, mas aquele que tem vergonha de demonstrar suas origens, será lembrado que é judeu, quer queira, quer não queira."

Lembro de uma história que aconteceu comigo há quase 10 anos. Estava em uma pequena cidade em Rondônia, em uma Região Amazônica, onde era o único judeu, e ainda por cima, usando uma kipá. A pessoa que fui visitar tinha uma reunião com a prefeita da cidade e me pediu para ir junto. Ao ver-me de kipá, a prefeita se retirou da sala por um minuto, foi falar com seu assessor, e voltou logo depois para a reunião. Passaram-se 10 minutos, entrou o assessor e disse que a prefeita pediu para ele ir especialmente comprar uns sanduíches do restaurante ao lado, para receber o convidado que veio de tão longe (na época eu morava em Israel). A prefeita colocou a bandeja na mesa, com aqueles sanduíches saindo fumaça, queijo, bacon, calabresa, maionese, etc., e com um sorriso me disse: "Por favor, sirva-se, estamos orgulhosos de um visitante vindo de Israel." Fiquei contente com a atitude da prefeita, mas por outro lado não iria descumprir meu dever de judeu para evitar um clima desagradável.

A prefeita percebeu que eu não estava comendo e disse: "Algum problema?" Respondi para a prefeita: "Sra. prefeita, fiquei muito contente com seu amável gesto, e queria lhe explicar que infelizmente não poderei comer este sanduíche, que parece muito gostoso, uma vez que nós, judeus, temos uma alimentação diferenciada e que somente nos permite comer determinados alimentos preparados de uma forma especial." Ela me respondeu: "Mas esta é a melhor calabresa da cidade."
Disse a ela que não tinha dúvidas disso, mas era uma questão religiosa que se fosse explicar iria demorar horas e sabia que seu tempo era curto. Neste momento abri minha maleta e a presenteei com um pacote de chocolates de Israel, e disse: "isso é para sua sobremesa". A prefeita parou por um momento, agradeceu, e após terminar a refeição falou: "Sabe, a cada dia respeito mais o seu povo, mesmo vendo que você estava com fome e com este forte aroma saindo do sanduíche, vi que você não quebrou seus preceitos, e não se importou que pudesse ficar mal comigo caso não comesse. Sendo assim, posso aproveitar sua presença e fazer algumas perguntas?" E a prefeita contou que perdera seu pai no mês anterior a minha visita, e aproveitou para indagar sobre várias questões que ela sempre teve dúvidas. A conversa foi ótima, a visita também, e naquele dia foi estabelecido um nível de confiança que dificilmente teria sido criado em uma outra circunstância. Despedimo-nos e depois de concluída esta viagem, retornei a Jerusalém.

Quanto ao Sr. Jack Lew, ele não precisa se preocupar, pois não terá este problema, já que atualmente existe a opção de cardápio kasher no bufê da Casa Branca.


Seder de Pessach na Casa Branca, com cardápio Kasher

Morre aos 102 anos o pai de Benjamin Netanyahu

Benzion Netanyahu, historiador e pai do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, morreu nesta segunda-feira aos 102 anos de idade em sua casa em Jerusalém, informou a chefia de governo. O primeiro-ministro conseguiu visitá-lo ontem pela última vez, assinala o comunicado enviado aos meios de comunicação.

Benzion nasceu em 1910 em Varsóvia e dez anos depois sua família emigrou à então Palestina sob protetorado britânico no marco do projeto sionista. Em seguida tornou-se ativo nos círculos revisionistas, a corrente sionista criada por Ze'ev Yabotinsky e fonte ideológica do partido Likud, liderado por Benjamin Netanyahu.

O pai do atual primeiro-ministro israelense se mudou para Nova York, onde foi secretário pessoal de Yabotinsky e, nos anos 1940, diretor-executivo da organização revisionista da cidade.

Em linha com seu movimento, rejeitou em 1947 o plano de partilha da ONU da Palestina entre um Estado judeu e um Estado árabe porque representava uma renúncia a todo o território.

Em seus estudos especializou-se em história e teve como mentor Josef Klausner, um dos grandes acadêmicos e intelectuais revisionistas e tio-avô do escritor Amos Oz.

Após lecionar em várias universidades no exterior, Benzion retornou a Israel após a morte em 1976 de um de seus três filhos, Yonatan, na operação de resgate de reféns em um aeroporto.

Durante toda sua vida manteve fortes posturas de direita nacionalista, que o levavam a criticar todo acordo territorial com os palestinos e qualificar de ameaça a esquerda do país. Seu filho não duvidou em reconhecer em diferentes discursos a influência que seu pai exerceu sobre sua visão do mundo.

Obama X Romney

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não fugiu à tradição do jantar anual com os correspondentes da Casa Branca e fez um discurso humorístico, que teve como principal alvo Mitt Romney, provável adversário nas eleições presidenciais de Novembro.

Cabral, Cavendish e secretários mundo a fora‏

O Garotinho também não é “flor que se cheire”. Mas a farra dos nossos governantes é uma realidade. Até quando Brasil, seu povo vai tolerar isso?????

Imagens das farras de Cabral, Cavendish e secretários mundo a fora

Blog do Garotinho
A grande maioria dos brasileiros é honesta e trabalhadora. Sabe muito bem quanto custa o seu suor para sustentar a família, para dar conforto aos filhos, para passar bons exemplos e valores, quando se vê um mar de lama de corrupção no país, agravado no Rio de Janeiro pela turma de Cabral e a proliferação de péssimos exemplos.
Durante esta tarde vou começar a mostrar aqui no blog, as imagens obtidas com exclusividade das farras de Cabral, Cavendish, além dos secretários Régis Fichtner, Wilson Carlos, Sérgio Côrtes e Julio Lopes em Paris e ao redor do mundo. Vocês vão ficar indignados. É escandaloso! É uma verdadeira orgia de luxos com o dinheiro público zombando da cara de todos nós, enquanto o povo sofre nas filas das UPAs onde falta tudo, é tratado como gado nos transportes públicos, e pior, vê o seu dinheiro ser roubado e esbanjado na maior cara de pau. Aguardem!
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Se vocês pensam que viram alguma coisa isso não é nada. Ainda hoje vamos mostrar Fernando Cavendish abraçado com Régis Fichtner, em Paris, o homem designado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o Estado. Mais tarde vocês vão ver o secretário Wilson Carlos, na Avenida Champs Elysées, em Paris, posando para uma foto junto a uma Ferrari de US$ 1 milhão. E amanhã vocês poderão ver o vídeo onde Cabral combina com Fernando Cavendish na mesa de um bar, a data do casamento do empresário. Até domingo vamos mostrar aqui no blog o quanto Cabral e seus secretários são perdulários, irresponsáveis, nababescos. Aguardem!
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Nas fotos abaixo, na porta do Hotel Ritz, Cabral está eufórico junto com Cavendish agachado, os dois ainda em brincando em clima da Dança da Boquinha da Garrafa. Cabral está em casa, em Paris, levando vida de rei, esbanjando o dinheiro do povo em vinhos e champanhes de mais de US$ 1.000, numa verdadeira orgia com o dinheiro público que escandaliza e com certeza vai causar indignação.
Eu sei que as pessoas vão se revoltar, mas enquanto sofriam no trem, no metrô ou nas barcas lotadas sendo tratados como gado, ou então amargavam nas filas de uma UPA sem atendimento, Cabral e seus amigos viajavam pelo mundo em “vôos da alegria”, pagos com o dinheiro público, fazendo farras, esbanjando.
Vou mostrar nesta postagem apenas as primeiras imagens para vocês terem noção do escândalo. Cabral seus amigos e secretários zombam do povo, das instituições, se comportam como uma dessas delegações de ditadores de republiqueta que vão para Paris torrar o dinheiro que roubam de seus países, e que se esbaldam, sem nenhuns modos pagando micos inacreditáveis depois de encherem a cara.
Observem abaixo, em duas fotos tiradas dentro do restaurante do Hotel Ritz, de Paris, Sérgio Côrtes, Fernando Cavendish e o secretário Wilson Carlos, mais duas pessoas que não identifiquei com guardanapos amarrados na cabeça, embriagados, dançando a música da “Boquinha da Garrafa” (segundo o depoimento de quem me enviou o material), debochando, rindo às gargalhadas, escandalizando certamente os milionários que freqüentam o refinado ambiente, e ainda por cima causando uma péssima imagem dos brasileiros. É um deboche total!


Vejam o grau de intimidade de Régis Fichtner e Julio Lopes com Fernando Cavendish, na Avenida Champs Elysées, no coração de Paris, ambos pendurados no ombro do empreiteiro da Delta.
Pois, é justamente Régis Fichtner o homem escalado por Cabral para investigar os contratos da Delta com o governo do Estado, um grande amigo de Cavendish. Estão zombando da Justiça e da população. Essa comissão de sindicância não passa de uma “ação entre amigos” que vivem na farra pelo mundo afora. Quem Cabral e Régis Fichtner pensam que enganam? É uma total e irresponsável promiscuidade.
Um magnata milionário posando sorridente ao lado do seu brinquedinho de luxo durante uma farra na Avenida Champ Elysées, em Paris. É o que parece o secretário de Governo de Cabral, Wilson Carlos ao lado da Ferrari preta de US$ 1 milhão que usa quando está na capital francesa. É revoltante! Cabral e sua turma estão assaltando os cofres públicos e levando uma vida de rei torrando o nosso dinheiro pelo mundo, brindando com champanhe à impunidade.
Mas deixo uma pergunta no ar para qual ainda não tenho resposta: Essa Ferrari de US$ 1 milhão que Wilson Carlos usa nas suas viagens a Paris é alugada ou foi comprada?

domingo, 29 de abril de 2012

DESCULPAS A UM ATIVISTA

El caso del oficial israelí que golpeó a un nanifestante dinamarqués, originó muchas críticas en Israel y en mundo. Pede ser que ésta sea la cusa que motivó estas disculpas.

La fuerza expresiva del himno de Israel "Hatikvá”‏


Escribo estas líneas para el día de la Independencia de Israel -el Yom Haatzmaut- de la que este año se cumple el 64 aniversario. Todo pueblo que llega a la independencia enarbola una bandera que le represente y entona un himno que sale de lo profundo de los corazones de sus ciudadanos, porque el hombre es un ser que canta. Si comparo los himnos de las naciones que conozco, observo que los hay muy diversos. El del Reino Unido es de música solemne y la letra es una petición para que el Todopoderoso proteja al rey o reina, cabeza del Estado. El de Francia es un himno combativo que sirve para enardecer a los que lo cantan a fin de lanzarlos a la conquista de la libertad, de la gloria. El himno español no tiene letra y su música es una marcha Real…

Obviamente, el que quería considerar, ya que es el ha motivado este escrito, es el de Israel, conocido como Hatikvá. Su melodía -arreglada por Samuel Cohen en 1888- está en tono menor, algo inusual en un himno nacional. Es el propio de una melodía que expresa tristeza, como muchas de las músicas hebreas. La letra fue escrita por Naftali Herz Imber en 1878. En 1897 fue adoptado como el himno del sionismo y en 1948 proclamado Himno Nacional de Israel.

Mientras exista un corazón ardiente
donde palpite pura el alma hebrea,
y haya ojos que miren al Oriente
y en Sion se concentre una idea,
Nuestra Esperanza no estará perdida,
Nuestra Esperanza eterna y sacrosanta,
de volver a la Tierra Prometida
donde David fundó la Ciudad Santa.

Israel es una nación de larga historia. Hace más de treinta siglos los israelitas se encontraban en el desierto, mirando hacia oriente. Habían estado en Egipto durante varios siglos sirviendo como esclavos. En su corazón palpitaba el alma hebrea que no se avenía a diluirse entre otros pueblos para desaparecer y tampoco a permanecer indefinidamente bajo el yugo del opresor. Fueron liberados milagrosamente por Dios que había decidido tomarlo por pueblo suyo. Marchaban hacia la libertad acaudillados por Moisés y cantaban un himno:

Cantaré a Yahvé, porque se ha cubierto de gloria
Ha echado en el mar al caballo y al jinete.
Yahvé es mi fortaleza y mi


cántico,
Y ha sido mi salvación.
Este es mi Dios, y lo alabaré;
Dios de mi padre y lo enalteceré.

Himno que se halla recogido en el segundo libro de Moisés. No sé en que tonalidad estaba la melodía, quizá fuera menor porque partía de corazones que habían sufrido mucho. Lo impactante es la lírica: es la expresión de confianza hacia Aquel que les había salvado, que merecía todo su reconocimiento. Es cierto que habían sido extremadamente maltratados. Cabe imaginar que los capataces egipcios no sabían nada de derechos humanos, ni nada parecido. El trato sería inhumano. Se les mantuvo en vida lo justo para que pudieran seguir produciendo, y eso por varias generaciones. Ahora, lo importante era no tanto mirar al pasado, sino proyectar la esperanza hacia el futuro, aunque el corazón todavía sangrara.
A lo largo de varios siglos y a través de muchas vicisitudes Israel mantuvo su independencia desde que bajo el liderazgo de Josué entraron en la tierra que Dios había prometido a los patriarcas, hasta que siglos más tarde fueron llevados al exilio por Asirios y Babilonios. Especialmente esplendoroso fue el período de los reinados de David y Salomón. Después, una vez vueltos del exilio, tuvieron algún corto paréntesis de independencia política y de paz, pero estos fueron fugaces.
Antes de que tuvieran que sufrir el exilio, los profetas que lo anunciaron como cumplimiento de un castigo divino también hablaron de un futuro glorioso que vendría después. Escuchemos por ejemplo al profeta Isaías, que ministró en tiempo de los reyes Uzías, Jotam, Acaz y Ezequías:

Alegraos con Jerusalén,
Gozaos con ella todos los que la amáis;
Llenaos de gozo con ella
Todos los que os enlutáis por ella,
Para que maméis y os saciéis
De los pechos de sus consolaciones,
Para que bebáis y os deleitéis
Con la plenitud de su gloria.

Porque así dice su Dios:

He aquí yo extiendo sobre ella
La paz como un río
Y las riquezas de las naciones
Como un torrente que se desborda;
Y mamaréis, en los brazos seréis traídos
Y sobre las rodillas seréis mimados.
Como aquel a quien consuela su madre,
Así os consolaré yo a vosotros,
Y en Jerusalén recibiréis consuelo.

Hatikvá. Si antes he dicho que la música en tono menor sirve más bien para expresar un sentimiento de tristeza, la letra es toda una expresión de confianza: Esperanza. Feliz día de la Independencia





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Gabriel Borensztejn